sexta-feira, 22 de maio de 2009

Eu já me achei mais insuportável...


Quase três anos de relacionamento e então o FIM!

Como é deixar de suportar os “defeitos” de outra pessoa a fim de suportar os seus próprios?

A resposta é: INSUPORTÁVEL!

A cama fica grande demais, a quantidade de louça pra lavar aumenta consideravelmente, toda vez que quer beber água precisa levantar pra pegar, não tem com quem revezar o dia de passear com o cachorro, ninguém vai escutar como foi o seu dia ou fazer aquela massagem. Enfim até o próprio “pum” fica mais fedido que o normal!

O que chamamos de SOLIDÃO, após o término de um relacionamento, realmente dói.

Nesse momento existem duas opções:

1 – Ficar lamentando;

2 – Usar a solidão para progredir.

A segunda opção é real e totalmente possível.

Sempre que nos dedicamos a alguém acabamos por não dispensar um tempo devido à auto-análise e assim por diante.

Sem mencionar que “casamento” engorda! É melhor sair com a pessoa amada pra jantar naquele restaurantezinho charmoso do que ir pra uma academia antes.

No meu caso, sempre que coisas acontecem em minha vida tento imaginar que não são 100% ruins ou boas, assim consigo, ou pelo menos tento evoluir um pouco.

Assim que coloquei um fim no relacionamento para ficar totalmente sozinha instituí alguns alvos tais como:

- Estreitar a amizade com minha cachorrinha;

- Cuidar mais dos meus pais e avós;

- Melhorar enquanto profissional;

- Avaliar as amizades que estava fazendo;

- Praticar esportes;

- Ler mais;

- Me suportar.

A solidão faz com que a pessoa aprenda se suportar. E não tem como aplicar aquele ditado: “Ou você ama, ou você odeia!”. Nesse caso: “Ou você ama, ou você ama!”.

De alguma forma ficar um tempo sozinho ajudará a encontrar ou aumentar a auto-estima!

Ter a tendência à dependência emocional não significa ficar nessa situação toda a vida, eu sou prova viva de que é possível ser emocionalmente independente mesmo que venha a se relacionar com outras pessoas.

Claro que é bom encontrar alguém para poder construir um relacionamento, contudo o que enfatizo é a importância de encarar de uma forma positiva o período de “solidão”.

Um comentário:

  1. Bom, do alto dos meus 7 anos de experiência com a solidão (*alerta de sarcasmo no trecho anterior*) eu posso te dizer que ela doi, às vezes, mas cuidado, muito cuidado, porque a gente acaba se apaixonando por ela. Hoje em dia, eu fico imaginando como seria casar, morar junto, ter alguém 24 horas do dia do meu lado, e te juro que sinto muito medo, muito medo de ter que perder a minha solidão.
    Quando você é feliz com você mesma, aprende a se aceitar com as suas imperfeições, manias e defeitos, ficar só se transforma numa expriência agradável. É claro que a convivência com outros é sempre boa. Com o tempo você aprende que aquela baboseira que a sociedade nos mete na cabeça desde que nascemos de que "somos incompletos, precisamos achar a nossa outra metade"(maldito Platão!!) não passa de conversa fiada, não existe outra metade, todos nós somos completos, basta apenas aprender a nos conhecer. Mark Twain já dizia "a pior solidão é não se sentir confortável com você mesmo".

    Beijos linda! E me aguerde, já estou chegando em uns poucos dias, vamos combinar a sua solidão e a minha? ^.^

    PS: Aislinha,o alerta de sarcasmo é um novo método que inventei de avisar toda vez que faço uso de sarcasmo para as pessoas que não me conhecem, porque descobri que as pessoas simplesmente são incapazes de diferenciar quando estou sendo sarcástica e quando não -.- (*alerta de sarcasmo no PS também*) :-P

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