sábado, 30 de maio de 2009

CINOMOSE MATA!



O Que É?

A cinomose é uma doença em cachorros:

  • sistêmica, ou seja, pode atingir vários órgãos
  • altamente contagiosa
  • causada por um vírus
  • frequentemente leva à morte cachorros filhotes e adultos

Lembre-se de que um cachorro doente pode manifestar apenas sinais digestivos ou respiratórios.

Quem e Como pega?

Qualquer cachorro, em qualquer idade, pode ser contaminado com cinomose de diferentes formas.

O vírus pode ser transmitido na roupa das pessoas ou um cachorro assintomático (aquele que possui a doença, mas não apresenta seus sintomas) que já tem a doença pode passar para outro sadio através de secreções (nasais, fezes etc).

Uma forma comum de contaminação ocorre em canis, potes de alimentação, caixas para transporte, quando se entra em contato com materiais contaminados por um cachorro doente. Daí a importância de desinfecção desses materiais e lugares de uso compartilhado por vários animais.

Sintomas?

  • Perda de apetite
  • Apatia
  • Febre
  • Falta de coordenação
  • Vômito de diarreia

Tem Cura?

O tratamento, após diagnóstico de cinomose confirmado por exame de laboratório, pode ser bem difícil.

Como tratar?

O cachorro doente deve ser isolado para receber tratamento de apoio e antibióticos para auxiliar no combate a infecções secundárias. Por se tratar de um vírus, não há um medicamento específico para o tratamento da cinomose, o que torna sua cura mais difícil.

Filhotes não têm bom prognóstico de recuperação, com taxa de mortalidade bem alta. O tratamento de apoio é feito com a reposição de líquidos perdidos durante a doença, além de oferecer um ambiente limpo e com temperatura agradável.
Se a cinomose evoluir para os estágios finais sem que o cachorro receba tratamento, pode haver danos neurológicos difíceis de tratar, sendo que o veterinário pode sugerir o sacrifício do animal.

Lembre-se de que cachorros que estejam em tratamento podem continuar a espalhar o vírus por várias semanas, mesmo depois do desaparecimento dos sintomas.

A informação foi retirada, na íntegra, do site: cinomose.com.br


sexta-feira, 29 de maio de 2009

Olha a Pamonha!

Pamonha! Pamonha! Pamonha! Pamonha!

Olha a Pamonha cozida no tacho de cobre!

O milho é novo, a Pamonha é mole!

Olha a Pamonha!

Quem vai querer?!

Tem de doce, tem de sal!

E pra quem não gosta de pamonha tem Cural!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Onde Esconderam a Infância?!

Semana Mundial do Brincar
24 a 31 de Maio

Um, dois, feijão com arroz,Caçadores na selva,Cavalos e cavaleiros, Pular Corda,Mímica,Jogar bola,Pular Elastico,Pique-pega,Pique-esconde,Subir em árvores...

Alguém viu a Infância? Ou sabe o que fizeram com ela?

TV, vídeo game, celulares, computadores...

- “Pai, brinca comigo de dominó!”

- “Depois, agora estou ocupado com o trabalho. Ao final das contas, de onde acha que sai o dinheiro para comprar suas roupas?”

Isso mesmo ensine seu filho a ser capitalista desde cedo. Enfim, o importante é comprar, comprar e comprar. Tão pouco vale a atenção e o carinho que poderiam ser dispensados ao filho.

No último final de semana fui para a chácara do meu avô e me deparei com algo estranho. Minha prima de cinco anos, que também foi conosco, entrou em desespero por ter sujado o pé na terra! Eu achei aquilo lamentável! Ao contrário de chorar por ter se sujado, ela deveria brincar na água, correr e aproveitar a natureza. Contudo, ela simplesmente dizia que precisava limpar os pés. Durante minha infância eu lembro bem de meus pais falarem: Menina, onde está sua sandália? Já está com os pés descalços novamente? Eu só queria brincar, me divertir e descobrir o mundo do meu jeito infantil. A sociedade induz as crianças a agirem como adultos metódicos e quase insuportáveis.

Em 2006 numa carta aberta ao jornal Daily Telegraph, 110 professores, psicólogos e autores de livros infantis, incluindo o consagrado escritor Philip Pullman e a famosa especialista Penelope Leach, pediram ao governo britânico que tome providências imediatas para impedir a extinção completa da infância. Três anos depois dessa carta, cá estamos com nossos mini-adultos. Preocupados pré-adolescentes cheios de maquiagens e obrigações, precoces em quase tudo.

Leia alguns dos pedidos da carta mencionada:

"Elas precisam do que os seres humanos em desenvolvimento sempre precisaram, incluindo comida de verdade (e não "lixo" industrializado), brincadeiras de verdade (e não o entretenimento sedentário, com base numa tela), experiências diretas com o mundo em que vivem e interação regular com adultos da vida real que sejam importantes em suas vidas".

"O crescimento físico e psicológico de uma criança não pode ser acelerado. Ele muda no tempo biológico, não a uma velocidade elétrica. A infância não é uma corrida".

É estarrecedor olhar para o mundo que é oferecido às crianças. Mundo no qual as crianças são transformadas em miniaturas de adultos. Precisam reagir como adultos a situações adversas.

O que são 10 anos de vida no que se refere à experiência de vida? A resposta natural é: Quase nada, visto que esse tempo seria de adaptação familiar. Contudo, hoje em dia é possível encontrar meninas, com seus poucos 11 anos de idade, grávidas e assim por diante. A crueldade dispensada às crianças não se resume ao exemplo dado neste parágrafo.

Dados Históricos:

Eu diria que a crueldade contra as crianças simplesmente foi mascarada.

Analisando a história da humanidade, na antiguidade as crianças eram consideradas seres inferiores, incapazes e incompletos. As crianças não eram tratadas como parte de nós e sim o outro.

Na idade média as classes mais altas até que tinham algum conceito de infância, já as classes mais pobres inseriam as crianças no mundo dos adultos logo aos sete anos de idade.

Durante o período renascentista os filhos dos humanos eram tratados como miniaturas de adultos com menos capacidade e direitos. Os filhos dos ricos eram vestidos como adultos e exibidos como fantoches. Os filhos dos pobres trabalhavam ‘duro’ desde muito cedo, acreditavam que dessa forma suas almas poderiam ser salvas.

A partir do século 17, com a industrialização/a conquista dos direitos das mulheres/a urbanização, a concepção de infância começou sofrer uma evolução. Notou-se que era um estágio de desenvolvimento e exigia tratamento ‘especial’.

Nesse ambiente de urbanização, a criança era tida como um patrimônio já que todos trabalhavam para aumentar a renda. Até que em um determinado momento a indústria começou produzir muito e as crianças transformaram-se em um problema. Então surgiram as escolas, assim passariam um período recebendo valores e instruções úteis às indústrias. Note que os interesses envolveram sempre o ganho e não o bem-estar dos infantes.

Século 19 medidas foram tomadas para que a criança fosse protegida, disseminando uma nova visão de infância. De modo que o papel da criança na família e na sociedade entrou em metamorfose.

Em nosso século a infância é repensada. A preocupação sobre como as crianças poderiam ser preparadas para serem adultos equilibrados e sensatos é evidente. Saúde, educação, segurança, apoio psicológico e emocional...

Embora existam leis e estatutos que protegem as crianças ainda presenciamos situações lastimáveis. Crianças que são violentadas pelos próprios pais, que assumem responsabilidades de adultos, crianças que vivem na rua aprendendo a sentir com a falta de comida e ainda outras que encapsuladas no estereótipo de uma família perfeita simplesmente se tornam adultos desequilibrados por não ter tido de fato uma infância de brincadeiras e amor.

Nós adultos precisamos reverter todo o mal que causamos no decorrer dos séculos. Os dados históricos apontam que ainda não fizemos o bastante, só iniciamos uma mudança..

Ensinar reais valores aos pequenos: Amor, paz, fé, brandura, alegria, bondade...

Brincar, dançar, cantar e encantar! Só precisam disso para terem a oportunidade de um bom desenvolvimento!

E nós adultos? Precisamos aprender como funciona a infância e como viver melhor. Redistribuir os valores e as prioridades. Amar, respeitar e ajudar nossos pequeninos a desenvolverem-se com saúde reconhecendo que não somos superiores a eles. Exigir dos meios de comunicação e dos profissionais de marketing que suas atitudes sejam éticas e que favoreçam nossas crianças ao contrário de explorá-las ou manipulá-las.

Que os anseios de nossa infância continuem vivos no coração.

Que os encantos das brincadeiras simples ainda façam nossos olhos brilharem.

Que nossa força propulsora seja de fato o

AMOR!


Veja também: Mostra fotográfica itinerante "Filhos do Brasil" - Museu Nacional